O ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, marcou presença em Soure, a propósito da apresentação dos projetos e investimentos da ABMG e garantiu que «nunca mais» os fundos comunitários vão financiar candidaturas de municípios que não tenham uma cobertura dos seus custos de abastecimento de água e saneamento.
O governante salientou ainda que a política de financiamento do Governo é óbvia: «financiar e abrir essencialmente avisos para aqueles que são municípios que estão agregados» e acrescentou que «a política governativa passa por ter sistemas eficientes e não conhecemos sistemas eficientes com dimensões abaixo das mínimas e, por isso, essas dimensões só se conseguem através das agregações».
Para o governante, as agregações são necessárias para que seja «possível ter tarifas justas, que são aquelas que não pesam excessivamente no rendimento das famílias, mas em simultâneo recolhe a verba necessária para que o sistema se mantenha a funcionar».
Durante a sessão, João Matos Fernandes explicou que para garantir um bom funcionamento dos sistemas é fundamental agregar municípios que têm 10, 12, 15 mil clientes e que «são mais os prós do que os contra e tudo pode ser afinado e melhorado». O ministro adiantou ainda que a agregação é e será o caminho.
O titular da pasta do Ambiente e da Ação Climática inaugurou hoje, no concelho de Soure, uma estação de tratamento de águas residuais em Vinha da Rainha e um Centro Ecológico na Zona Industrial de Soure.
Até 2025, a ABMG pretende avançar com projetos que representam um investimento de 21 milhões de euros.